Sob meus orgulhosos pés, Em vez de crescer, fiz o invés, Desci degraus, Pensamentos maus, Me fizeram desistir, Soube que ao vir, Deixei cair, Algo chamado coração. Cansado demais pra voltar, Imerso em desatenção, Fui obrigado a retornar. Olhei pra meu interior, "Onde está o amor?", Flagelado vazio perpétuo, Antítese, não é inócuo, Faz alusão à melancolia, O ímpeto, aquieto-o, Nada é real, nada o que toco, Disso bem sabia, Mas perdi o foco. O surreal, Transformou-se em rotineiro, Anormal, Ser costumeiro. Tua vinda é sinestesia. Som, aroma, luz, melodia, Mas toda a sinergia, Dos meus pensamentos falharam. Alertaram, Que não poderia entender, Que sou um mentecapto, Mas como posso perder, Se a sofrer não estou apto?
Levante, tome um banho, Saia do seu ninho macio, E respire vida. Sentimento estranho, Em um dia de frio, Essa história repetida. Pense nas músicas mortais, Que são sua felicidade, E tem ritmo alucinante. Pra você tudo é demais, Vamos sacudir essa cidade, Nada é como antes. Chegue, abra a porta, Mas não se sente, querida, Pode levantar. E nessa noite meio torta, Minha mão está estendida, Então vamos dançar.