25/04/2015

Momentos que vão

A canção só dorme no peito,
De ser imperfeito,
Que anseia o silêncio.
Momentos que vão,
Que se tornam onda,
Silenciam a canção,
Matam o que ronda.

A felicidade sai sem sombra,
E no jarro que tomba,
Apenas cai amargura.
E como pomba,
Sem asa, moribunda,
Que ao cair em tontura,
Absorvendo censura,
É sombra profunda.

Sua amiga, a dor,
Silencia o amor,
Eles são imperfeitos, inversos,
A canção, os momentos,
A pomba sem ventos,
É pseudônimo dos versos.

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