Pensamentos generosos,
Vem à mim a todo momento,
Descartando o esquecimento.
Trovões me assustam,
Trovões me assustam,
Como a paixão no seu começo,
No coração as batidas pulsam,
E dizem: ''Eu mereço, eu mereço''.
As gotas fazem poças,
As gotas fazem poças,
As nuvens se tornam escuras,
Elas me lembram moças,
Que antes eram inseguras.
A claridade assustadora,
A claridade assustadora,
De um relâmpago qualquer,
É igual à paixão enlouquecedora,
De uma bela mulher.
Rápida e gerando muito som,
Rápida e gerando muito som,
Ilumina o que está ao redor,
E o que não era justo e bom,
Era o pior do pior.
Uma dose de moral com ética,
Uma dose de moral com ética,
Mistura meio patética,
Pra quem já queria se afundar e se perder,
Cansado de sair pra se esconder.
E nos dias de chuva,
E nos dias de chuva,
O tempo é como meu interior,
Às vezes uso luva,
Às vezes blindo meu amor.
Desejando ser inconsequente,
Mas só colhendo problemas,
A imagem decrescente,
Se reflete nos poemas.
As respirações lentas,
As respirações lentas,
Ao ver a chuva passar,
Com as memórias violentas,
Deixando o vento as levar.
Voltando pra minha janela pequena,
Voltando pra minha janela pequena,
Com o vidro embaçado,
Aquela sensação que me envenena,
É como estar atrasado.
Com a garoa leve,
Com a garoa leve,
Desejando neve,
Torcendo pra vê-la cair,
Nesse devaneio vim a sorrir.
Lembrei da voz e do seu olhar,
Lembrei da voz e do seu olhar,
Fechei os olhos de repente,
Não sei se queria rir ou chorar,
Mas só queria vê-la novamente.
----------------------------------
Aquele típico poema que se faz em um dia de chuva...
----------------------------------
Aquele típico poema que se faz em um dia de chuva...
Nenhum comentário:
Postar um comentário